Fim. Felizes para sempre, ele viveram. Aqui, mas em uma terra distante. Andavam para trás toda vez que queriam ir pra frente. Todos os sorrisos... eram lágrimas. E cada lágrima chorada era um sopro de felicidade. Que na verdade era tristeza, solidão. Que não existia, porque todos eram unidos. Ligados pela violência. Um sinal de amor. Os pés para o alto, saldando as águas do mar. Que eram doces. Aqui, do lado de cá. E o Brasil fica do lado de lá. Doze horas não mudam nada. Os problemas são todos os mesmos, e eles se chamam solução.
Ele e ela. Somos eu e você. Um encontro separado, sem nunca nos vermos. Os olhos que brilham como a sombra, as mãos que não sentem o toque tão próximo, mas embriagam-se com o cheiro do seu gosto. Um gosto de manhã. Com a Lua no céu. Uma espera eterna, não sentida. Tão inerente, que é um sonho. Mas sonhos são para plantas. Que voam com o vento. E os pássaros não sabem cantar.
Uma história de amor. Com gargalhadas e gritos de histeria. Histérico e impassível. Sinônimos com significados tortos. A primeira troca de olhares. Num campo aberto, todo cercado por paredes de concreto. Um labirinto claro, onde nunca se perde. Mas jamais se sabe onde está. Não eu. Ela. A espada é símbolo da preguiça.
Licença, vou espirrar. O sentido das palavras está na falta de sentido do coração, que fica na testa. Ou na barriga. E tudo começou com um pedaço de chocolate, tão quente que parecia uma raspadinha de morango. Ahhh... Era uma vez.
sábado, 27 de setembro de 2008
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5 comentários:
devaneiou
qria sorrir...
mas nem isso posso mais.
Adorei a antítese! Gosto da desconexão, da acidez, do conflito, do jogo de palavras. A não preocupação com o sentido, faz todo o sentido! Perfeito, como sempre...
aaaah, que bom! =)
num era pra rir =p
o devaneio era conflituoso mesmo, tentando ser sano (insano) no meio da insanidade (sana) das contradições que a gente inventa.
let's go!
Muito louco, mas faz o maior (des)sentido.
Muito, muito bom.
Parabéns.
meu comentário foi do contra msm....
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