domingo, 7 de dezembro de 2008

Subjuntivo:
o tempo verbal que me acompanha nessa odisséia
de 'tudo' e 'nada'.
Tempo verbal do meu fracasso,
unido com os mesmos adjetivos e conectivos.
Ao final sempre ficam as reticências
que representam bem essa espécie de eternidade melancólica,
essa permanência da falta,
essa continuidade do mesmo.
Não vou terminar...
Me recuso.




'Veja bem, eu já não sei se estou bem só por dizer
Só por dizer é que finjo que sei
Não me olhe assim
Eu sou parte de você
Você não é parte de mim.

Do meu passado você faz pouco caso
Mas, só para você saber,
Me diverti um bocado

E com você por perto
Eu gostava mais de mim' - Legião Urbana



Como disse Renato Russo: é incrível como as músicas continuam assim, a ter uma certa relevância



Um comentário:

Jorge Mateus disse...

Se eu fosse uma pessoa que usasse tanto o subjetivo, seria uma pessoa fadada ao fim.
Porém o tom subjetivo que ele dá às palavras, dá a idéia de incerto; que é, na maioria das vezes o Melhor.
Melhor que se eu desse só informações à conta gotas.
Melhor que se eu continuasse a matar o lirismo que em mim existe.
Se eu negasse o meu destino, seria menos subjetivo. Mas ele é intrínseco em mim. Pegou Raiz, floreceu.
Tu, princesa da poesia, é mais que todos os tempos verbais. Deveria haver um tempo chamado Presente de Rayanna, porque cada minuto que passa com vc na nossa vida, se torna especial.
E não há subjetivo no mundo que tire isso de nós.


´Porque é em ti que vive a Poesia´.