quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Último post do ano!
Acho que muito já foi dito, então vou utilizar as palavras de outros pra dizer:
Feliz Ano Novo!
Pra quem acompanha, gosta, acha um saco, ama ou ignora nosso blog... :
ano que vem tem mais, muuuito mais
de tudo que nós consideramos nossos devaneios!


Obrigada pelas visitas e comentários...
E que venham muuitos devaneios em 2009!

Essa música diz TUDO:


Vou Deixar - (Samuel Rosa - Chico Amaral)

Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Estou no meu lugar
Você já sabe onde é
É, não conte o tempo por nós dois
Pois, a qualquer hora posso estar de volta
Depois que a noite terminar

Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer
É, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar

Eu já estou na sua estrada
Sozinho não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou me esquecer de mim
E você, se puder, não me esqueça

Vou deixar o coração bater
Na madrugada sem fim
Deixar o sol te ver
Ajoelhada por mim, sim
Não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar

Eu já estou na sua estrada
Sozinho não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou me esquecer de mim
E você, se puder, não me esqueça

Não, não, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar
Não, não, não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar

sábado, 27 de dezembro de 2008

(...)

Quero sempre sentir a magia do momento sem medo,
sem racionalidade, só sentir.
Quero sempre multiplicar esses minutos em que tudo pode mudar... depende de mim (?) ou (!)

Quero a experiência do inusitado em overdose,
quero esquecer que já existiu monotonia de qualquer espécie aqui, dentro de mim.

Escutar essa música no último volume,
lembrar com carinho de tudo que merecer ser eterno,
modificar a linha reta das horas de quem eu amo.


Quando eu fechar os olhos essa noite,
quero sentir que alguém sente minha falta,
que alguém precisa da minha voz,
companhia ou mesmo silêncio.

Quando eu abrir os olhos de manhã
quero sentir a eterna novidade do mundo me tocar
e me mover adiante com o sorriso de quem acredita,
de quem tem fé no melhor das pessoas,
de quem se entrega ao sentimento, seja ele qual for.


Quando terminar esse texto
quero sentir que uma parte de mim passa a existir aqui,
definitivamente.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Férias

Tanto tempo, chuva, sol, travesseiros,viagens, DVD, músicas, fotos,risadas, amigos...

Durante as férias quase acredito que sou feliz de fato.
Quase esqueço a melancolia que me cerca....
Quase consigo acreditar que tudo pode ser melhor sempre.

Finjo não ouvir o noticiário que passa por cima de números de mortos, feridos e desabrigados....
Finjo não ver a hipocrisia e falso moralismo impregnados nas palavras,
o egoísmo que corrompe e a mentira que aborve qualquer filete de alegria.
Ignoro as batalhas internas e externas que estão por vir,
ignoro a ansiedade e deixo tudo pra depois...

Esse tempo de alienação deve ser mesmo muito necessário pra minha sobrevivência...

Vou me alienar em São Paulo por uns tempos.... com minha sis, companheira de planeta... é, a 'menina devaneio'
Vou esquecer o ar seco do centro oeste e torrar na praia,
conversar por horas sobre nada,
tirar milhões de fotos e pular de tiroleza...
nova tatuagem, quem sabe eu corte meu cabelo ou faça um rastafari....


Alienação pra começar o ano é excelente!
Não quero nem pensar no depois, porque pra depois.... ah, falta tempo demais.


Aliene-se também!

Bel: faltam 14 dias!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sei lá

Ando buscando novas filosofias para velhos problemas
e depois de várias horas de ócio mental na Academia cheguei a conclusão simplista,porém muito certa, de que o melhor é tocar o foda-se mesmo! (não tenho outro termo, sorry!)

Pra quê se importar demais?
Chorar demais?
Se preocupar com coisas tão sérias quando é hora de ser um pouquinho fútil (e isso é saudável!)?
Sofrer com a gastrite
e as noites de insônia?
Pra quê?

Tanto 'emo mode' nunca levou ninguém a lugar algum...
O melhor é ignorar os pequenos fiapos de tristeza e enxergar a beleza da manhã de sol...
esquecer por alguns minutos que a fatura do cartão de crédito ainda não foi paga e
que seu príncipe encantado tá vindo de jegue mesmo.... mas um dia ele chega, não é verdade?
Ah, a melancolia me faz perder tantos sorrisos....

E o pessimismo impede a manifestação da razão, do óbvio:ser feliz é um direito!

Vou me alienar e esquecer de tudo que me faz mais triste...

Foda-se!



Mande sua tristeza se foder também!
É excelente!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Subjuntivo:
o tempo verbal que me acompanha nessa odisséia
de 'tudo' e 'nada'.
Tempo verbal do meu fracasso,
unido com os mesmos adjetivos e conectivos.
Ao final sempre ficam as reticências
que representam bem essa espécie de eternidade melancólica,
essa permanência da falta,
essa continuidade do mesmo.
Não vou terminar...
Me recuso.




'Veja bem, eu já não sei se estou bem só por dizer
Só por dizer é que finjo que sei
Não me olhe assim
Eu sou parte de você
Você não é parte de mim.

Do meu passado você faz pouco caso
Mas, só para você saber,
Me diverti um bocado

E com você por perto
Eu gostava mais de mim' - Legião Urbana



Como disse Renato Russo: é incrível como as músicas continuam assim, a ter uma certa relevância



terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Fazendo jus ao nome do blog

"Cuidado! Ela vai voltar aqui e nos ver juntos!"
"E daí? Eu não me importo! Você não deveria se importar também... Qual o problema?"
"Você sabe muito bem quais são os problemas.... seu passado!"
"Meu maior problema é ficar sem você..."
" O meu também... mas..."
"Cala a boca... Deixa rolar, larga mão de ser tão certinha."
"Ah, não sei... não posso."
"Mas é claro que você pode. Nós podemos."
"E se der tudo errado?"
"Pelo menos eu não vou ficar só na vontade! Nem você!"


No meu planeta é assim....

pena que ele esteja tão longe do alcançe das minhas mãos cheias de realidade, covardia e idiotice....





















Lágrimas. Só as lágrimas sem motivo me restaram.